Em desejável atuação de política pública vinculada à mobilidade urbana, que fornece estrutura elementar para acesso a empregos, educação, comércio, saúde, dentre outros, em 21.05.2024, foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo o Decreto nº 68.537/2024, que declara de utilidade pública os imóveis situados entre Bosque Maia (Guarulhos) e Anhangabaú, os quais são considerados necessários para a implantação da Linha 19-Celeste do Metrô, meio de transporte esse que além da mobilidade, promove a qualificação urbana, social e cultural de uma cidade.
A nova linha metroviária contará com a implantação e operação de 15 (quinze) estações, a qual contemplará pátio de estacionamento e manutenção de trens, terminal rodoviário para linhas municipais e intermunicipais, de modo que a área de 30 mil metros quadros, então localizada no Centro de São Paulo, será destinada à instalação de ventilações e saída de emergência, o que exigirá adequações nas estações em operação São Bento (Linha 1 – Azul) e Anhangabaú (Linha 3- Vermelha).
Em dezembro de 2023, a Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô já havia publicado a Ata das Sessões Públicas das licitações destinadas aos estudos técnicos de arquitetura e engenharia para a desapropriação de imóveis para a implantação da Linha 2- Verde, no trecho Vila Madalena-Cerro Corá e do Pátio Vila Meeiros da Linha 19-Celeste.
Não apenas isso, a execução das obras da Linha19-Celete já conta, desde 25.10.2023, com a expedição de Licença Ambiental Prévia, o que indica o avanço do projeto do Governo do Estado de São Paulo de conectar o Centro de Guarulhos com o Centro de São Paulo.
Assim sendo, a implantação da Linha 19-Celeste, de acordo com o seu cronograma de implantação, prevê que até 2030, o investimento em desapropriações atinge a cifra de R$ 1,08 bilhões, enquanto as obras civis são estimadas em R$ 11,45 bilhões.
Fonte: https://diariodotransporte.com.br/2024/05/21/decreto-de-tarcisio-de-freitas-define-desapropriacao-de-areas-para-linha-19-celeste/